19.12.09



Morada Do Tempo

Não encontramos destinos
No antigo grimório;
Em branco estão às páginas
E os dias vindouros;

Então buscaram nas estrelas
Uma lógica inexata;
- Nas impressões exteriores
A influência é consciente –

Contorne à margem do rio;
Corra sobre o limo das pedras;
Em distâncias se faz o tempo
E atalhos exigem equilíbrio;

Previsões do que será
Sobre anseios de ser;
Às do oráculo cego
Falavam de lealdade;

E ninguém viu as costas
Do último erudito;
- Quando o mesmo subiu a
Montanha da sabedoria –

Restam incertos amanhãs,
E desconhecidos no espelho;
Quantos passos envelhecerão
Os nossos caminhos?

Ocultos princípios e fins,
Guardados na velha casa;
São concertos de cada vida,
Nas mãos do prodigioso regente;