O primeiro poema do ano
Março;
Em seguida,
As chuvas;
Corta-se e emenda-se a fita do tempo;
Logo,
Não é demasia,
É um ano a menos,
Nunca a mais;
E sempre é tarde;
Manter,
Os estudos,
A dieta;
Diminuir,
A bebida,
As dividas;
Parar,
De fumar,
De idealizar o amor;
Viver é nunca ter de esperar;
Mas a gente espera sem ver,
E o rever torna-se também reviver;