12.11.09



As Cinzas Da Fênix

E hoje meu olhar
Faz-se horizonte,
Lonjuras medidas
Em tempo e confins;

Sinto a velha cicatriz
Dos que habitam com
Alma fenecida, ímpeto
De um instinto terreno;

E o ciclo não encerra;
Quanta vida existirá?
Tamanha gana ferina,
Cativa dentro da alma;

Os antigos se vão,
Sem ver-me renascer;
Depois do fulgor não
Tenho mirra nem sálvia;

Um orgulhoso sangrar
Como última força;
Quando ainda pequeno
Deixei a morte em xeque;

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