21.1.10



A Ilha

Mares desconhecidos
Em corações errantes;
Navego num veleiro
Batizado de Ethica Mores;

De águas profundas
Para algum lugar
Além da alma;
E o que somos realmente?

Trinta e dois ventos
Porfiam por nossa direção;
Quem não vislumbrou
A sombra do leviatã?

Tempestades fascinam
Ousados comandantes,
Mas enseadas merecem
Noites selênicas;

Eis o fanal que ilumina
Poucos homens;

Um pedaço de terra
Designando o complexo ser,
E o poente não é mais
Inalcançável;

São asas de albatroz
Escondidas sob as pálpebras;

Um comentário:

  1. Olá, Clóvis!
    Li alguns textos e apreciei muito o estilo poético.Voltarei.
    Bjins, Betha.

    ResponderExcluir