
A Ilha
Mares desconhecidos
Em corações errantes;
Navego num veleiro
Batizado de Ethica Mores;
De águas profundas
Para algum lugar
Além da alma;
E o que somos realmente?
Trinta e dois ventos
Porfiam por nossa direção;
Quem não vislumbrou
A sombra do leviatã?
Tempestades fascinam
Ousados comandantes,
Mas enseadas merecem
Noites selênicas;
Eis o fanal que ilumina
Poucos homens;
Um pedaço de terra
Designando o complexo ser,
E o poente não é mais
Inalcançável;
São asas de albatroz
Escondidas sob as pálpebras;
Olá, Clóvis!
ResponderExcluirLi alguns textos e apreciei muito o estilo poético.Voltarei.
Bjins, Betha.