
O Arauto
Ofereça-me o que beber,
Em nome do que for;
Não há notícias de paz
Para os nossos filhos;
Posso improvisar sofismas;
Posso não voltar para casa;
Mas no que você acredita,
Mulher entre os faraós?
-À astúcia que mostra-me
Ignora devidas proporções-
Tenho feitos e tragédias
E sei como descrevê-las;
Irreversível, inevitável
O nosso coração pétreo;
Alguém observa o vilarejo
De homens despedaçados;
Um movimento temerário
Desprovido de confiança?
Diga para este mecenas
Não estender-me a mão;
Ainda posso esperar o vento
Capaz de levar este rumor;
Amei seus poemas!!!
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