
Sobre Todas Às Coisas
Traz um pouco de muito
O nosso excêntrico saber;
Conversaremos por mil anos?
Ainda é cedo para mudar
Os teus olhos de agora;
Ontem aprendi sozinho
Este porvir improvável;
Procuro café e silêncio,
Enquanto deixo para depois;
Incompreensível filosofia:
Já enlouqueci uma vez;
Não gastei meus calçados;
Deixei os dedos na parede;
Por vezes, torna-se impérvia,
A cômoda serenidade indecisa;
Hoje encontro-me em casa,
Meus caros, bons e velhos;
Sem profanar o ordinário
Vinho, dos sagrados dias;
Vejo o além sem panorama;
Pretensioso é o meu empireo;
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