29.10.09




Talvez Solidão

Há um silêncio em meus olhos,
Vigiando a paz dos fins inglórios;
Trago infindos lamentos na alma
Pra envelhecer os nossos erros;

Noites de vinho e todo o tempo
Desaparecem em meio a névoa
Da manhã cinzenta:

Meus lugares incompletos serão
Tempos idos pra se lembrar
Em sorriso e nostalgia;

Guardo saudades
No vazio dessas estradas,
Anseios esperando obscuro,
Aos poucos as vozes se acordam
Tão confusas e pequenas

São poucas as certezas
No muito pra sentir;
Sei que você está em algum inverno
E às vezes meus olhos gritam:
Mesmo sendo sussurros na imensidão;

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