26.10.09




Velho Mundo

Carrego a espada entre meus versos
Pra sentir na poesia a tua guerra;
Finado tempo onde o fim era distante
Por nosso olhar virtuoso;

Não pelo engano tão clérigo e pagão,
Ao nobre em alma e gestos longe
Dos seus,

Ainda espera reviver palavras
Honradas aos nossos dias covardes;

Eu conheço a calma da imensidão
E o sentimento simples e eterno;
Estando além do futuro de engrenagens
Que nada podem sentir;

Resista por nós homens ainda bardos:
Tão fantasioso é o tempo já perdido;

E eu tento apenas relembrar tuas terras,
Hoje desconhecidas...

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