
Morada Do Tempo
Não encontramos destinos
No antigo grimório;
Em branco estão às páginas
E os dias vindouros;
Então buscaram nas estrelas
Uma lógica inexata;
- Nas impressões exteriores
A influência é consciente –
Contorne à margem do rio;
Corra sobre o limo das pedras;
Em distâncias se faz o tempo
E atalhos exigem equilíbrio;
Previsões do que será
Sobre anseios de ser;
Às do oráculo cego
Falavam de lealdade;
E ninguém viu as costas
Do último erudito;
- Quando o mesmo subiu a
Montanha da sabedoria –
Restam incertos amanhãs,
E desconhecidos no espelho;
Quantos passos envelhecerão
Os nossos caminhos?
Ocultos princípios e fins,
Guardados na velha casa;
São concertos de cada vida,
Nas mãos do prodigioso regente;